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A educação é um dos fatores mais importantes que determinam os níveis de desenvolvimento dos países, desempenha um papel importante no desenvolvimento económico dos países, bem como potencia benefícios à sociedade em geral. É crucial que os jovens adquiram as competências que precisarão para contribuir para a sociedade em que vivem e que lhes permita serem cidadãos  ativos e produtivos dessa sociedade.

 

De acordo com os resultados de 2016 do PISA (Programe for International Student Assessment), Portugal , Bélgica, Suécia  e Alemanha encontram-se acima da média obtida pelos restantes países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) nos três domínios que são avaliados (competências de Leitura, Matemática e Ciências), um estudo que se iniciou em 2000 e que é feito de três em três anos. Salienta-se que na frente deste ranking se destacam os países provenientes da Ásia, com Singapura sempre no topo.

 

No entanto, apesar destes resultados bastante positivos, os alunos continuam a revelar durante o seu percurso escolar grandes dificuldades nestas áreas de estudo. Através de uma análise feita à avaliação obtida por estudantes até aos 15 anos, ficou demonstrado que uma parte significativa desta amostra, revela dificuldades no estudo da matemática e das ciências, o que lhes condiciona a escolha do percurso escolar a optar no futuro. Constatou-se ainda, através de inquéritos feitos aos alunos das escolas que integram este projecto, que aproximadamente 30% desistiam de percursos escolares que almejavam desde muito jovens nesta área, acabando por optar por outros percursos cujos programas não necessitam destes aprendizagens. Durante a mesma avaliação, ficou também claro que os estudantes revelavam dificuldades na aprendizagem de línguas estrangeiras, o que, tendo em conta a abertura da economia à escala europeia, confina o seu futuro dentro do próprio país, descartando a possibilidade de um bom emprego noutro país que não o seu.

Por fim, destaca-se ainda, que as dificuldades encontradas nesta área pelos estudantes, lhes causar desmotivação perante a escola, e muitas vezes o abandono escolar precoce.

 

A resolução destes problemas ao nível de ensino médio é uma forma para o sucesso na aprendizagem futura dos alunos que o frequentam.

 

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OBJETIVOS DESTE PROJETO:

Formação em STEM;

Formação em ICT, sala de aula do futuro;

Troca de experiências profissionais entre os docentes de matemática e de ciências.

Aprendizagem de novas metodologias e abordagens a estes conteúdos de forma a melhorar os resultados dos alunos, aproximando-os dos resultados obtidos pelos alunos de países asiáticos.

Melhorar a identificação precoce de alunos com dificuldades de aprendizagem começando mais cedo a combater essas dificuldades.

Aumentar o sucesso dos alunos do ensino médio reduzindo as retenções.

Aumentar o gosto pelo estudo da Matemática e das Ciências.

Aumentar a auto-estima dos alunos e reduzir o abandono escolar.

Melhorar as competências em línguas não maternas de modo a garantir um futuro a nível europeu.

Reforçar os perfis profissionais dos professores participantes, aumentando as ferramentas para que ensinem cada vez melhor.

 

Assim, procurar-se-á que os professores de Ciências e de Matemática recebam formação em novas pedagogias e metodologias no seu ensino.  Esta formação será ministrada por entidades reconhecidas pelo seu crédito.

Os novos conhecimentos serão aplicados na sala de aula e a o acompanhamento do impacto nos estudantes será convenientemente avaliado.

Toda a formação recebida será replicada na escola aos outros professores, e fora da escola através da criação de ações de formação creditadas e dinamizadas pelo Centro de Formação local de professores.

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